Tecnologia

Promotororia nos EUA investiga negócios de bitcoins

Intimações buscam saber como empresas lidaram com ataques cibernéticos recentes


	Bitcoin: escritório de Preet Bharara intimou Mt. Gox e outras empresas para obter melhor compreensão da natureza dos ataques cibernéticos e como as empresas lidaram com eles
 (AFP)

Bitcoin: escritório de Preet Bharara intimou Mt. Gox e outras empresas para obter melhor compreensão da natureza dos ataques cibernéticos e como as empresas lidaram com eles (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 14h35.

Nova York - A promotoria de Manhattan, nos Estados Unidos, enviou intimações para inúmeras empresas que fazem negócios com Mt. Gox e outras empresas de bitcoin para saber como elas lidaram com ataques cibernéticos recentes, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta quarta-feira.

O escritório de Preet Bharara intimou Mt. Gox e outras empresas para obter melhor compreensão da natureza dos ataques cibernéticos e como as empresas lidaram com eles. Um porta-voz de Bharara não quis comentar.

Uma segunda fonte familiarizada com o caso disse que a aplicação da lei federal dos EUA está investigando Mt. Gox, que suspendeu saques de clientes em 7 de fevereiro em resposta ao que chamou de "atividade incomum". Na terça-feira, a plataforma saiu do ar, impedindo clientes de recuperar seus fundos.

Os problemas da Gox contribuíram para um declínio substancial no preço dos bitcoins. As perdas foram mais dramáticas para a Mt. Gox, onde o bitcoin caiu para cerca de 135 dólares, ante 828,99 antes de 7 de fevereiro.

O bitcoin, forma de dinheiro eletrônico independente do sistema bancário tradicional, baseia-se numa rede de computadores que resolvem problemas matemáticos complexos, como parte de um processo que verifica e registra permanentemente os detalhes de cada transação.

A moeda tem ganho crescente aceitação como forma de pagamento e tem atraído um grande número de investidores de capital de risco, mas ultimamente também tem estado sob ataque de hackers. O bitcoin chamou a atenção de reguladores preocupados com a proteção do consumidor e a utilização do bitcoin em lavagem de dinheiro.

Acompanhe tudo sobre:Bitcoine-commerceEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Tecnologia

Samsung aposta no luxo da redundância com dobrável que tenta revitalizar segmento em queda

Os reis da TV: Netflix e YouTube acirram disputa pelo controle da televisão em casa

xAI pede desculpas por mensagens extremistas de seu assistente de IA Grok

CEO admite que queimava US$ 2,6 milhões por mês e explica como salvou a empresa