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Reconhecimento facial vai substituir passaporte na Austrália

Biometria pode se transformar em forma de entrar no país em menos de 3 anos

Imagem meramente ilustrativa: passaportes que atravessam mais fronteiras. (Maudib/Thinkstock)

Imagem meramente ilustrativa: passaportes que atravessam mais fronteiras. (Maudib/Thinkstock)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 17h44.

Última atualização em 23 de janeiro de 2017 às 17h55.

São Paulo – Quando você for viajar para a Austrália em um futuro próximo, não será preciso mostrar o seu passaporte. Sua identificação será feita por um sistema de reconhecimento facial, que também analisa a sua íris e impressão digital.

Em 2020, o governo australiano almeja que 90% dos viajantes tenham essa experiência, que deve agilizar o fluxo nos aeroportos, bem como eliminar a necessidade de atendimento humano. Se tudo ocorrer como planejado, o país será o primeiro a implementar esse sistema de autenticação biométrica.

Ao jornal Sydney Morning Herald, John Coyne, chefe de segurança de fronteiras no Instituto Australiano de Política Estratégica, disse que a ideia é que os passageiros possam chegar ao país e sair do aeroporto como se estivessem em um voo doméstico.

O projeto deve ser implementado primeiramente no aeroporto de Canberra, seguido pelo de Sidney ou pelo de Melbourne. Os testes estão previstos para julho deste ano e o sistema começará a funcionar em março de 2019.

Em 2015, uma lei controversa foi aprovada na Austrália para permitir a coleta de dados de cidadãos e menores de idade em aeroportos, como impressões digitais e imagens de íris, com o objetivo de minimizar problemas relacionados ao terrorismo. Os dados coletados serão usados no sistema de reconhecimento de viajantes.

 

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