Tecnologia

Uber promete parar de usar programa que burla autoridades

O aplicativo admitiu na semana passada que usava o programa "Greyball" para manter os motoristas longe de problemas

Uber: segundo a empresa, "levará algum tempo para conseguir que esta proibição seja completamente atendida" (Carl Court/Getty Images)

Uber: segundo a empresa, "levará algum tempo para conseguir que esta proibição seja completamente atendida" (Carl Court/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 9 de março de 2017 às 09h28.

Última atualização em 9 de março de 2017 às 10h39.

O Uber prometeu nesta quarta-feira que irá parar de usar um software destinado a burlar as autoridades que tentam deter os motoristas que infringem as leis.

O aplicativo de transporte de passageiros admitiu na semana passada que usava o programa "Greyball" para manter os motoristas longe de problemas, incluindo as operações sigilosas destinadas a deter os motoristas infratores.

"Iniciamos uma revisão das diferentes maneiras como esta tecnologia foi usada até agora", afirma o diretor de segurança do Uber, Joe Sullivan, em um comunicado com o título "Atualização sobre greyballing.'

"Além disso, estamos proibindo expressamente seu uso ante a ação dos reguladores locais no futuro", completa a nota.

Sullivan explicou que, pelo modo como estão configurados os sistemas do Uber, "levará algum tempo para conseguir que esta proibição seja completamente atendida".

De acordo com o Uber, o programa "Greyball" era utilizado em cidades em que não estava proibido. O objetivo principal era proteger os motoristas de concorrentes mal-intencionados que recorriam a smartphones para atrapalhar seu trabalho, ao invés de solicitar viagens.

Acompanhe tudo sobre:AppsFraudesTransporte de passageirosUber

Mais de Tecnologia

Reddit quer ser 'mais brasileiro' e ao estilo Orkut, mas com IA e Wall Street na bagagem

Como prever o consumo? A resposta será revelada no Scanntech (In) Motion 2025

Quer proteger seus dados no iPhone? Confira três dicas de segurança

China acusa EUA de realizar mais de 600 ataques cibernéticos com apoio de aliados