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Uma viagem além do infinito

Artista francês monta instalação multissensorial que usa jogo de espelhos para simular espaço infinito

Instalação  (Didier Boy de La Tour)

Instalação (Didier Boy de La Tour)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 13h00.

São Paulo – A instalação “Beyond the Infinity” (Além do Infinito), do arquiteto, historiador e engenheiro francês Serge Salat, tem um objetivo ambicioso, para dizer o mínimo: oferecer ao espectador uma experiência multissensorial ao brincar com suas percepções físicas, simulando a sensação de estar num espaço infinito. Para simular tal ambiente, o artista optou por mesclar uso de elementos como música e luzes ao jogo de espelhos e arte fractal.

Salat se inspirou no taoísmo chinês, na escola neoplatonista e em artistas como Marcel Duchamp, Kazimir Malevich e Paul Klee, além de conceitos matemáticos e físicos para posicionar cubos quadridimensionais que formam a estrutura. Para criá-la, o artista aplicou técnicas de distribuição de espaço usadas nos tradicionais jardins chineses e que ajudaram a construir a atmosfera de misticismo no interior da obra.Ao entrar na instalação, que é fechada, o jogo de reflexos dos espelhos, aliado a música e ao movimento das luzes, dão ao visitante a sensação de estar em um ambiente multidimensional, que o artista definiu como "mundo dos sonhos".

A estrutura de aço que dá forma a obra mede 12,45 por 10,8 metros e tem cerca de 4 metros de altura. A exposição da instalação, lançada na China, em agosto, vai circular por diversas cidades do país até meados de novembro.

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