14 de abril de 2025 às 14:33
O Brasil possui uma malha ferroviária de cerca de 30 mil quilômetros, mas apenas um terço é utilizado para transporte de cargas. A infraestrutura é limitada pela herança histórica e falta de planejamento de longo prazo.<br />
No passado, a malha foi concentrada em áreas litorâneas e estratégicas, com fins de proteção de fronteiras. A privatização, na década de 1990, buscou minimizar prejuízos, mas não ampliou a rede.
A ociosidade das ferrovias é evidente, com 56% das linhas tendo menos de dois trens por dia. Isso é resultado da falta de investimentos e de manutenção adequadas no setor, conforme relatórios do TCU.
A situação começou a mudar em 2017 com uma nova legislação, permitindo renovação de concessões com novos investimentos. No entanto, o custo elevado do financiamento ainda é um obstáculo significativo para o setor.
A Rumo, maior operadora ferroviária, investe em expansão, incluindo o Porto de Santos, mas enfrenta dificuldades devido ao alto custo de financiamento e à incerteza regulatória.