22 de julho de 2025 às 14:46
A Embraer (EMBR3) teve um crescimento significativo no segundo trimestre de 2025, mas os analistas permanecem cautelosos devido à possibilidade das tarifas dos EUA de 50%. A aplicação dessas tarifas a partir de 1º de agosto pode afetar a companhia, impactando suas entregas.
O Citi teme que a Embraer enfrente atrasos nas entregas de aeronaves, enquanto o Itaú BBA vê um cenário de incerteza, com as tarifas podendo afetar metade da receita.
A Embraer anunciou um backlog de US$ 29,7 bilhões, com um aumento de 40% em relação ao ano passado. No entanto, o valor ficou abaixo da previsão do JP Morgan, que era de US$ 33 bilhões, devido aos preços mais baixos.
O Bradesco BBI considera o backlog da Embraer positivo, destacando pedidos firmes de E175 e E195-E2. A relação book-to-bill da empresa é de 1,8 vez, refletindo uma boa performance no último ano.
O segmento comercial teve uma recuperação de 16% ano a ano, com um backlog de US$ 13,1 bilhões. A demanda sólida pelos modelos E1 e E2, além da relação book-to-bill de 6,6 vezes, reforça a confiança no longo prazo.