A seguir, a resposta da Telefônica para a nota postada ontem às 20h04. Meu comentário segue abaixo da nota.

Nota à Exame On line

(Blog Marcelo Onaga)

A Telefônica, como qualquer outra empresa do mercado, faz promoções para serviços específicos que, em um primeiro momento, propicia condições diferenciadas em relação aos clientes já existentes.

No caso específico mencionado no Blog, a oferta do Speedy 2M por R$ 78,85 decorre diretamente da promoção hoje vigente, já que o preço do serviço efetivo é de R$ 123,97. Assim, o valor pago pelo cliente, R$ 84,90, na verdade, é a mensalidade da promoção vigente à época de adesão ao serviço.

Como não se pode confundir preço de serviço com condição promocional, a Telefônica entende não haver irregularidade em sua política comercial.

A empresa mantém sua Central de Atendimento 103 15 à disposição dos clientes 24 horas nos sete dias da semana para prestar toda e qualquer informação relacionada às promoções e ofertas, que são sempre realizadas de forma aberta e isonômica.

Telefônica

Assessoria de Imprensa

21/12/2009

Meu comentário.

A Telefônica diz não haver irregularidade em sua política comercial. Não sei se há ou não (amanhã tentarei falar com o Procon para saber), mas em momento algum escrevi sobre irregularidade. Escrevi sobre falta de transparência e, com o perdão do trocadilho, pela nota da empresa me parece que ficou claro que transparência realmente não há. A ver:

A Telefônica tem um preço de serviço e uma condição promocional. O que eu, e qualquer outro usuário, pago mensalmente pelo serviço não é o “preço de serviço”, mas sim a “condição promocional”. Se você não entendeu, não se assuste. Eu também não. Mas fiquei surpreso ao saber que há anos a Telefônica não me cobra o “preço de serviço”.

Usando o eufemismo da Telefônica, o cliente antigo paga mais “condição promocional” do que o novo para receber o mesmo serviço, mas com nome diferente.

Isso, infelizmente, a Telefônica não conseguiu explicar. Ou eu não consegui entender.

Tudo sobre Procon

Pouca transparência da Telefônica parte II